Regressão da miocardiopatia hipertrófica em filhotes de ratas diabéticas
Menezes, Honório SampaioZettler, Cláudio GaleanoCalone, AliceCorrêa, Jackson BorgesBartuscheck, CarlaCosta, Cristine Sortica daCirino, Sílvia Letícia Merceo BacchiZielinsky, Paulo
OBJETIVO: Comparar as medidas cardíacas e a morfometria celular miocárdica dos filhotes de ratas diabéticas (FRD) com filhotes de ratas normais (FRN). MÉTODOS: Foram estudados 30 filhotes de 3 ratas Wistar com diabetes gestacional induzido por 50mg/kg de estreptozotocina, no 11º dia após a concepção. O grupo controle foi de 50 filhotes de 6 ratas Wistar normais. As medidas de comprimento, peso corporal e peso cardíaco foram realizadas com paquímetro e balança e as medidas celulares por analisador computadorizado de imagem. A análise estatística usou o Teste t de Student, ANOVA e teste de Levene. RESULTADOS: A média de peso e comprimento dos filhotes, desde o nascimento até os 21 dias de vida, foi significativamente maior (p<0,001) no grupo dos FRN. O peso, tamanho cardíaco e a proporção cardíaca dos FRD, ao nascimento, foi, significativamente, maior (p<0,001), regredindo ao longo dos 21 dias de vida. Os FRD apresentaram uma regressão significativa da área e perímetro nuclear (p<0,01) do nascimento aos 21 dias de vida, o mesmo não ocorrendo no grupo controle. CONCLUSÕES: Os FRD apresentaram, ao nascimento, maior tamanho cardíaco, maior peso cardíaco e maior proporção peso cardíaco-peso corporal do que FRN, havendo igualdade estatística entre os dois grupos a partir do 11º dia de vida. Houve diferença significativa entre o nascimento e o 21º dia de vida nas medidas celulares demonstrando regressão da hipertrofia miocárdica nos filhotes das ratas diabéticas.(AU)
Texto completo