Iontoforese de histamina na viabilidade do retalho cutâneo randômico em ratos
Esteves Júnior, IvaldoTacani, Pascale MuttiLiggieri, Victor CiconeRuggi, Bruno GrinmanFerreira, Lydia MasakoLiebano, Richard Eloin
OBJETIVO: Avaliar o efeito da iontoforese de histamina na viabilidade do retalho cutâneo randômico em ratos. MÉTODOS: Foram utilizados 60 ratos adultos e machos da linhagem Wistar. O retalho cutâneo de base cranial, medindo 10x4 cm, foi elevado no dorso dos animais e uma barreira plástica foi interposta entre o retalho e a área doadora. Após o procedimento operatório, os animais foram distribuídos aleatoriamente em 4 grupos (G1-G4) (n=15 em cada grupo) a saber: G1 (controle) - simulação da estimulação elétrica, G2 (estimulação elétrica) - estimulação elétrica com corrente direta, G3 (histamina) - histamina e simulação da estimulação elétrica e G4 (iontoforese de histamina) - iontoforese transdérmica de histamina. Em todos os grupos os procedimentos foram realizados imediatamente após a operação e nos 2 dias subseqüentes. A porcentagem de área de necrose foi avaliada no 7º dia pós-operatório. RESULTADOS: As médias e respectivos desvios-padrão das porcentagens de área de necrose foram: G1 (controle) - 47,87 ± 9,13 por cento, G2 - 51,49 ± 8,19 por cento, G3 - 46,33 ± 8,32 por cento and G4 - 30,82 ± 11,25 por cento. O grupo G4 apresentou menor média de área de necrose quando comparado aos demais grupos (p<0,001). CONCLUSÃO: A administração tópica de histamina por iontoforese aumentou a viabilidade do retalho cutâneo randômico em ratos.(AU)
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