Adesivo de fibrina e a síntese da cúpula vaginal após histerectomia abdominal em coelhos fêmeas
Lima, Ari GonçalvesTaha, Murched OmarRivoire, Henri ChaplinFagundes, Anna Tereza NegriniFagundes, Djalma José
OBJETIVO: Investigar a eficácia da cola de fibrina e da sutura usando fio de ácido poliglicólico para promover o fechamento da cúpula vaginal de coelhas, após histerectomia abdominal. MÉTODOS: Vinte coelhos fêmeas, New Zealand, adultas foram submetidas à histerectomia abdominal e distribuídas para sutura da cúpula vaginal com fio de ácido poliglicólico (G-PA / n=10) ou cola de fibrina (G-FG / n=10). Estudo radiológico foi realizado para identificar deiscências ou fístulas vesicais ou retais. Videovaginoscopia foi realizada para identificar a presença de secreções, abscessos, tecido de granulação ou granuloma tipo corpo estranho. Teste in vitro de pressão de rompimento sob selo d'água foi realizado para identificar a perviedade da sutura. O tecido de cicatrização foi estudado pela coloração com picrosirius red para mensuração do tecido fibrótico. RESULTADOS: A videovaginoscopia mostrou uma diferença significante (Teste de Fisher p<0,3142) no tecido de granulação do grupo G-PA (40 por cento) em comparação com o grupo G-FG (20 por cento). A análise macroscópica mostrou a mesma relação com o tecido de granulação (Teste de Fisher p< 0.1749) com G-PA (50 por cento) e G-FB (20 por cento). A aderência visceral à cúpula vaginal foi estatisticamente significativa (Teste de Fisher p< 0.1749) com o G-PA (50 por cento) e G-FG (20 por cento). A pressão de rompimento (mmHg) foi similar (p<0.0421) nos animais do grupo G-PA (61.5±19.3) e G-FG (72.5±21.9). A matriz colagenosa do tecido de cicatrização teve resultados semelhantes (p< 0.0231) entre G-PA (31.63±15) e G-FG (23.2±13.2). CONCLUSÃO: O fechamento da cúpula vaginal usando cola de fibrina é um procedimento seguro e confiável após histerectomia abdominal em coelhos fêmeas.(AU)
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