Efeitos da posição prona e supina na oxigenação e mediador inflamatório na disfunção pulmonar induzida por ácido clorídrico em ratos
Oliveira, Wagner Rogério Souza deSilva, Ivaldo daSimões, Ricardo SantosFuchs, Luiz Fernando PortugalOliveira-Filho, Ricardo MartinsOliveira-Júnior, Itamar Souza de
OBJETIVO: Comparar os efeitos da ventilação mecânica em posição prona versus supina na disfunção pulmonar induzida por ácido clorídrico (HCl). MÉTODOS: Vinte ratos, adultos, Wistar-EPM-1 foram anestesiados e distribuídos aleatoriamente em grupos (n=5 animais por grupo): CS-MV (controle, ventilado mecanicamente em posição supina); CP-MV (controle, ventilado mecanicamente em posição prona); instilação bilateral de HCl e ventilação mecânica em posição supina (HCl+S) ou ventilação em posição prona (HCl+P). Todos os grupos foram submetidos a ventilação mecânica por 180 minutos. As pressões parciais de oxigênio e dióxido de carbono no sangue arterial foram mensuradas nos tempos Injúria ácida (10 minutos após instilação de HCl), e ao final de cada período após lesão por HCl, 60, 120 e 180 minutos sob ventilação mecânica. Ao final do experimento os animais foram eutanasiados, os pulmões retirados para avaliação do peso úmido em relação ao peso seco do pulmão direito e realizamos o lavado broncoalveolar (BAL) para determinação de proteínas totais e o mediador inflamatório TNF-α. RESULTADOS: No grupo HCl+P a pressão parcial de oxigênio, no tempo de 60 minutos, aumentou quando comparada com o grupo HCl+S (128.0±2.9 e 111.0±6.7 mmHg, respectivamente). Os níveis de TNF-α no lavado broncoalveolar não diferiram de maneira estatisticamente significante quando comparamos os grupos HCl+S (513.0±10.6 pg/mL) versus HCl+P (516.0±5.9 pg/mL). CONCLUSÃO: O uso da posição prona melhora a oxigenação, mas não reduz os níveis de BAL após disfunção pulmonar induzida por HCl.(AU)
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