Efeito da combinação de triglicerídeos de cadeia média, ácido linoléico, lecitina de soja e vitaminas A e E na cicatrização de ferida em ratos
Magalhães, Maria Sonia FelícioFechine, Francisco VagnaldoMacedo, Rafael Nogueira deMonteiro, Diego Levi SilveiraOliveira, Cecília CarvalhoBrito, Gerly Anne de CastroMoraes, Maria Elisabate Amaral deMoraes, Manoel Odorico de
OBJETIVO: Avaliar o efeito da associação de triglicerídeos de cadeia média (ácidos caprílico, cáprico, capróico e láurico), ácido linoléico (ácido graxo essencial), vitaminas A e E e lecitina de soja, através de estudo morfométrico, na cinética de reparação de úlceras cutâneas experimentais. MÉTODOS: Utilizaram-se 45 ratos, machos, da linhagem Wistar, nos quais foi removido um retalho cutâneo de espessura total com 4 cm² de área. Os animais foram divididos aleatoriamente em 3 grupos constituídos de 15 ratos, Controle, Referência e Teste, que foram tratados por via tópica respectivamente, com solução salina 0,9 por cento, composto de clostebol associado a sulfato de neomicina e a formulação em teste. As áreas das feridas foram mensuradas por planimetria digital nos dias zero, 3, 7 e 12 de pós-operatório. A partir da área da ferida, calcularam-se ainda o grau de reparação e a taxa média de reparação em intervalo de tempo. RESULTADOS: No 3o dia observou-se uma expansão da área da ferida no grupo referência e uma leve contração nos grupos controle e teste. Nos dias subseqüentes o processo de reparação, medido pela variável grau de reparação, evoluiu de forma linear, de modo que, no 12º dia, a área reparada alcançou 77,95 por cento da região ulcerada inicial no grupo Controle, 78,40 por cento no grupo Referência e 83,49 por cento no grupo Teste, não sendo constatadas diferenças estatisticamente significante. Igualmente semelhantes foram os valores da taxa média de reparação referente aos 12 dias de tratamento: 25,79 mm²/dia no grupo Controle, 25,42 mm²/dia no grupo Referência e 27,38 mm²/dia no grupo Teste CONCLUSÃO: O composto em Teste, aplicado por via tópica em úlceras cutâneas experimentalmente induzidas em ratos, não acelerou o processo de reparação recidual por segunda intenção.(AU)
Texto completo