Growth of the lower spleen pole remaining after subtotal splenectomy in rats
Paulo, Danilo Nagib SalomãoRamos, Bernardo FariaZanetti, Fernando RoberteMarques, TerezinhaCintra, Luiz CálicePaulo, Isabel Cristina Andreatta LemosSilva, Alcino Lázaro da
OBJETIVO: Verificar se o pólo inferior do baço cresce após a esplenectomia subtotal mesmo com a ligadura dos vasos esplênicos principais. MÉTODOS: 39 ratos, Wistar, pesando 328,8g ± 27,79 foram submetidos à esplenectomia subtotal com preservação do pólo inferior e distribuídos em dois grupos de acordo com a época da retirada do referido pólo: 1- controle (n=20)-retirada imediata; 2(n=19); retirada no 80º dia de pós-operatório. Foram medidos o comprimento, largura e espessura do pólo inferior. No grupo controle, o percentual médio do pólo inferior foi calculado imediatamente após a cirurgia de forma direta e indireta, e no grupo 2 de forma indireta. No cálculo direto dividiu-se o peso do pólo inferior pelo peso global do baço. No cálculo indireto dividiu-se o peso do pólo inferior pelo peso ideal do baço obtido por análise de regressão linear. Foi realizada a comparação entre esses dois cálculos. Foi realizado o exame macro e microscópico do pólo inferior. RESULTADOS: Não houve diferença significante entre o cálculo direto e indireto do percentual médio do pólo inferior no grupo 1. No grupo 2 o percentual médio do pólo inferior, por cálculo indireto, no 80º dia foi maior que no grupo 1 (p <0,001). A média do comprimento, largura e espessura desse remanescente no grupo 2 aumentou do 1º para o 80º dia( p<0,05). A análise histológica mostrou no grupo 2 manutenção da arquitetura esplênica e sinais compatíveis com hiperplasia celular. CONCLUSÃO: O pólo inferior do baço remanescente da esplenectomia subtotal, mesmo com a ligadura dos vasos esplênicos principais, apresentou média de crescimento significante no 80º dia de pós-operatório e à microscopia óptica de luz houve sinais compatíveis com hiperplasia celular.(AU)
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