VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 140-148

Efeito de antiinflamatórios na integração de enxerto ósseo autógeno e de matriz óssea bovina desvitalizada em ratos

Silva, Roberto Antoniolli daFagundes, Djalma JoséSilva, Andréia Conceição Milan Brochado AntoniolliSisti, Karin EllenCarvalho, Themis Maria Milan Brochado deSilva, Daniel Nunes e

OBJETIVO: Estudar o reparo do defeito ósseo preenchido com enxerto ósseo autógeno ou matriz óssea bovina desvitalizada sob ação de antiinflamatórios em ratos. MÉTODOS: 240 ratos Wistar, distribuídos em dois grupos de 120 animais. Confeccionou-se defeito de 2 mm de diâmetro na diáfise femoral. Os animais do Grupo I tiveram o defeito ósseo preenchido com enxerto ósseo autógeno e os do Grupo II com matriz óssea bovina desvitalizada. Cada grupo foi redistribuído em quatro subgrupos segundo a administração intramuscular de antiinflamatório ou solução salina: A - diclofenaco de sódio; B - dexametasona; C - meloxicam; D - solução salina. Os períodos de avaliação foram de 7, 14 e 30 dias. A avaliação histológica constou da quantificação do processo inflamatório, osso neoformado, formação de colágeno e macrófagos. RESULTADOS: Os animais do Grupo I não mostraram diferença significante em relação à reação inflamatória. Observou-se aumento significante e progressivo da neoformação óssea nos Grupos I e II. Os animais que receberam meloxicam e enxerto autógeno mostraram menor aporte de colágeno aos 14 e 30 dias de observação. Os macrófagos apresentaram-se em maior quantidade no Grupo II que no Grupo I. Os animais tratados com dexametasona e solução salina não demonstraram diferença estatisticamente significante entre os Grupos I e II. CONCLUSÕES: O diclofenaco de sódio e o meloxicam retardam a reparação do enxerto ósseo. A dexametasona não interfere na reparação do enxerto ósseo.(AU)

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