Modelo experimental de Tumor de Walker 256 em vagina e colo de útero de ratas
Brito, Nara Macedo BotelhoBrito, Marcus Vinicius HenriquesCarvalho, Rita de Kássia VidigalMatos, Lia Tavares de Moura BrasilVeloso, Thiago SousaVasconcelos, Diego Matos deBrito, Rosângela Baía
OBJETIVO: Estabelecer um modelo de inoculação de Tumor de Walker 256 em vagina e colo de útero de ratas. MÉTODOS: Foram utilizadas 15 ratas fêmeas, virgens, adultas, pesando entre 200-250g, distribuídas em três grupos de estudo com cinco animais cada: grupo A (GA): ratas com tumor de Walker 256 em concentração de 4x10(6) sem ácido acético; grupo B (GB): ratas com tumor de Walker 256 em concentração de 2x10(6) células com ácido acético; grupo C (GC): ratas com tumor de Walker 256 em concentração de 4x10(6) células com ácido acético. No dia anterior à inoculação do tumor, foi realizada a inoculação de 0,3 ml de ácido acético a 10 por cento na vagina das ratas de GB e GC; no dia seguinte, tanto estas como as ratas do grupo GA foram anestesiadas, feita a escarificação da parede vaginal com uma escova de endocérvice e inoculado 0,3ml de tumor na concentração de 4x10(6) células nos grupos GA e GC e 2x10(6) células no grupo GB. Após 12 dias, foi realizada a eutanásia e removido o tumor em bloco com vagina e cornos uterinos para análise, sendo pesado e averiguado seu volume e calculado as relações entre o seu peso e o peso final da rata e o seu volume e o peso final da rata. Os dados foram colhidos e submetidos à análise estatística pelo método ANOVA (um critério). RESULTADOS: A pega em GB e GC foi 100 por cento e em GA 20 por cento. Não houve diferença estatística entre as médias obtidas entre GB e GC. CONCLUSÃO: De acordo com a metodologia utilizada, o modelo de tumor de Walker 256 na vagina apresenta pega de 100 por cento quando associado a ácido acético e não há diferença de comportamento com a inoculação de 4x10(6)ou 2x10(6) células(AU)
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