Biópsia do linfonodo sentinela no melanoma cutâneo
Oliveira, Andrea Fernandes deSantos, Ivan Dunshee de Abranches OliveiraTucunduva, Thaís Cardoso de MelloSanches, Luciana GarbeliniOliveira Filho, Renato SantosEnokihara, Mílvia Maria Simões e SilvaFerreira, Lydia Masako
OBJETIVO: Avaliar a importância da biópsia do linfonodo sentinela em pacientes com melanoma cutâneo MÉTODOS: Noventa pacientes com estadiamento I e II foram acompanhados prospectivamente no período de seis anos, de forma consecutiva e não randomizada e submetidos a biópsia do linfonodo sentinela. RESULTADOS: Os pacientes foram acompanhados durante tempo médio de 30 meses. A média de idade dos pacientes foi de 53,3 anos, variando de 12 a 83. Quanto ao sexo, foram avaliados 30 pacientes do sexo masculino (37,5 por cento) e 50 do sexo feminino (62,5 por cento).32,5 por cento dos pacientes apresentaram linfonodo sentinela positivo e 67,5 por cento linfonodo sentinela negativos. Comparando-se a espessura tumoral com a positividade do LS, verificou-se que quanto maior a espessura, maior a incidência de positividade do linfonodo sentinela. No grupo de pacientes com LS positivo a recorrência surgiu em 43,5 por cento dos casos, mostrando a relação entre a recorrência e a positividade do LS. Não houve complicações no pós-operatório. CONCLUSÃO: A biópsia do linfonodo sentinela mostrou-se um método seguro para selecionar os pacientes que necessitam de linfadenectomia terapêutica.(AU)
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