Inibição da eritropoese extramedular hepática pela oxigenoterapia hiperbárica
Costa-Val, RicardoNunes, Tarcizo AfonsoSilva, Roberto Carlos de Oliveira eSouza, Antônio Francisco dePuy e Souza, Irene Edith dePuy e Souza, Tatiana Karina de
OBJETIVO: Pesquisar os efeitos da oxigenoterapia hiperbárica sobre o fígado e baço de ratos. MÉTODOS: Foram utilizados 30 animais machos adultos da espécie Holtzman, distribuídos aleatoriamente e por sorteio em dois grupos de 15 animais cada, assim designados: grupo 1 - controle; grupo 2 - oxigenoterapia hiperbárica. Os animais do grupo 2 foram submetidos à oxigenoterapia hiperbárica por 120 minutos ao dia, sendo 90 minutos sob pressão de 2,5 atmosferas e 15 minutos iniciais e finais para a compressão e descompressão gradativa, respectivamente, em 20 dias consecutivos. Os fígados e baços dos animais dos dois grupos foram retirados para exame histológico, no dia seguinte após o término da oxigenoterapia hiperbárica nos animais do grupo 2. Compararam-se as alterações na histologia do fígado e baço entre os animais dos dois grupos empregando-se o teste exato de Fisher, considerando diferença significante o valor de p<0,05. RESULTADOS: A única alteração na histologia dos fígados e baços foi a redução significativa da eritropoiese extramedular hepática nos animais submetidos a oxigenoterapia hiperbárica. (p < 0,05) CONCLUSÃO: A oxigenoterapia hiperbárica reduz a eritropoiese extramedular hepática em ratos e não compromete as demais estruturas do fígado e do baço.(AU)
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