Análise da cicatrização do cólon com uso do extrato aquoso da Orbignya phalerata (Babaçu) em ratos
Baldez, Raimundo NonatoMalafaia, OsvaldoCzeczko, Nicolau GregoriMartins, Nelson Lúcio ParadaFerreira, Lydia MasakoRibas, Carmen Australia Paredes MarcondesSalles Júnior, GuataçaraDel Claro, Rafael PasiniSantos, Luciana de Oliveira Marques dosGraça Neto, LincolnAraújo, Luiz Roberto Reis de
INTRODUÇÃO: A cicatrização é processo complexo, com diferentes fases. Embora exista grande variedade de plantas medicinais poucas têm sido investigadas com intenção de melhorar a cicatrização de órgãos e tecidos, dentre elas, a Orbignya phalerata (babaçu). OBJETIVO: Analisar comparativamente as alterações tensiométricas e histológicas na cicatrização de anastomoses colônicas proporcionadas pelo uso do extrato aquoso do mesocarpo do babaçu (Orbignya phalerata). METODOS: Utilizaram-se 40 ratos Wistar, machos, separados em dois grupos de vinte, denominados grupos controle e experimento, Os ratos de cada grupo foram divididos em dois sub-grupos de 10 animais cada e avaliados no terceiro e sétimo dia de pós-operatório. Realizaram-se colotomia e colorrafia em plano único. Os animais do grupo controle receberam no ato operatório dose única de solução salina isotônica em dose e via de administração semelhantes ao grupo experimento e os do grupo experimento receberam extrato aquoso de babaçu em dose de 50 mg/kg/peso, concentração de 25 mg/ml por via intraperitoneal. Foram analisados os seguintes parâmetros: a) avaliação macroscópica da parede e cavidade abdominal; b) avaliação tensiométrica da anastomose (pressão e ruptura); c) características histológicas da anastomose. RESULTADOS: O exame macroscópico evidenciou a presença de aderências em todos os animais, sendo estatisticamente maior no grupo experimento de três dias quando comparados com o grupo controle. Nos animais do grupo de sete dias não houve diferença. Não houve ocorrência de deiscência de anastomose, fístulas, abscessos e/ou hemorragia. Com relação à tensiometria, constatou-se que a média de ruptura dos grupos controle e experimento tanto para os animais do grupo de três dias (25,4 mmHg - 14,8 mmHg) quanto para os de sete dias (183 mmHg - 175 mmHg), foram iguais, não ocorrendo diferença estatisticamente significante. A análise histológica dos animais do grupo de três dias mostrou...(AU)
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