Avaliação manométrica e radiográfica da esfincteroplastia transduodenal (dilatação papilar) em cães
Zavadinack Netto, MartinFagundes, Djalma JoséBandeira, César Orlando Peralta
OBJETIVO: Avaliar, em cães, a função da papila duodenal maior submetidas à dilatação por balão hidrostático sob o ponto de vista das alterações radiográficas e manométricas. MÉTODOS: Vinte cães foram submetidos a laparotomia, duodenotomia, dilatação da papila maior - GA(n=10) - com balão de 8mm insuflado com pressão de 0,5atm, durante 2 minutos ou ao procedimento simulado - GB(n=10). A manometria computadorizada e a colangiografia foram efetuadas antes e imediatamente após o procedimento inicial, uma e quatro semanas após a dilatação ou a simulação. Foram calculadas à partir das imagens radiográficas: a média, desvio-padrão, mediana, variação absoluta e porcentual das medidas do diâmetro da papila. Foram medidas: a pressão basal na região da papila, a amplitude das contrações e a pressão do colédoco em todos tempos de observação(t0, t7 e t28). RESULTADOS: Não houve diferença nas medidas do diâmetro da papila em t0 (GA=5,14 e DP=1,1) (GB=4,64 e DP=0,9), assim como nas variações absolutas (0,14mm) ou relativas (-2,7%). Nos animais do GA a medida da pressão basal da papila, mostrou-se menor no t28 (11,1) que nos tempos t0 (18,6) e T7 (16,2). As médias das amplitudes de contração foram significantemente inferiores nos tempos pós-operatórios (pós-t0, t7 e t28) em relação ao tempo inicial (pré-t0), nos animais dos grupos A e B. Os valores médios da pressão no colédoco também foram inferiores em t28 (7,5) que nos tempos t0 (17,8) e t7 (12,6) nos animais do GA.CONCLUSÃO: A função da papila duodenal está comprometida parcialmente com a dilatação, pois provocou diminuição da pressão basal e comprometimento da capacidade do esfíncter em suas contrações cíclicas até aos 28 dias de observação.(AU)
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