Efeito do tamoxifeno no perfil das proteínas plasmáticas em condição de diabetes mellitus tipo 1
Cristina P. Silva, TeresaB. Mota, SaulMargareth C. Almeida, MariaCristina S. Ferreira, ElaineA. G. Ururahy, MarcelaFelipe Bezerra, JoãoM. L. Pereira, NeyM. O. Ramos, Anadas Graças Almeida, MariaA. Rezende, Adriana
OBJETIVO: Considerando-se que importantes avanços científicos têm sido obtidos através de estudos com Diabetes mellitus experimental, e que a ação do tamoxifeno em humanos permanece obscura, o presente trabalho objetiva acompanhar as modificações promovidas pelo diabetes e tamoxifeno no perfil eletroforético das proteínas plasmáticas. MÉTODOS: Foram utilizados 27 ratos fêmeas Wistar (180-220g peso corporal), divididos randomicamente em 5 grupos: C1 (n=3, receberam veículo), C2 (n=3, sem tratamento), T (n=5, tratados com tamoxifeno, 0,3mg/kg/dia), D (n=8, diabéticos experimentais por estreptozotocina, 45mg/Kg) e DT (n=8, diabéticos tratados com tamoxifeno). A eletroforese foi realizada em acetato de celulose, pH 8,6-8,8, cuba TECNOW, e as fitas foram coradas em Ponceau S. As proteínas totais foram determinadas pelo método do Biureto (Kit Labtest). Os proteinogramas foram obtidos em densitômetro BioSystems BTS-235. RESULTADOS: Albumina diminuiu progressivamente nos grupos T, D e DT; a fração a1 aumentou nos grupos T e DT; a fração a2 aumentou nos grupos T e D, havendo efeito aditivo no grupo DT; a fração b aumentou nos grupos T e D; a fração g aumentou nos grupos T, D e DT. CONCLUSÃO: Os resultados indicam uma resposta de fase aguda, com efeito aditivo do tamoxifeno e diabetes, sugerindo uma provável lesão hepática.
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