Membrana de látex da seringueira (Hevea brasiliensis), com e sem polilisina a 0, 1 % e tela de marlex na reconstrução de defeitos iatrogênicos da parede abdominal de ratos
Paulo, Neusa MargaridaLima, Flávia Gontijo deSiqueira Júnior, Juarez Távora deFleury, Luiz Fernando FroesSant' Ana, Fabiano José Ferreira deBorges, Alinne CardosoTelles, Thalita da Costa
OBJETIVO: Comparar o implante de membrana de látex da seringueira sem e com polilisina 0,1 por cento e tela de marlex na reparação de defeitos abdominais iatrogênicos em ratos. MÉTODOS: Ressectou-se em bloco um segmento circular de aproximadamente três centímetros de diâmetro da parede muscular abdominal ventral de 31 ratos Wistar, preservando-se a pele. Os animais foram divididos em 3 grupos: grupo látex sem polilisina, grupo látex com polilisina 0,1 por cento e grupo marlex. Os animais foram sacrificados aos cinco e aos 120 dias após o procedimento cirúrgico. Fragmentos da parede abdominal foram coletados e submetidos à avaliação histopatológica. RESULTADOS: As principais alterações observadas nos grupos tratados com as membranas de látex sem e com polilisina 0,1 por cento foram deiscência (21 animais) e evisceração (dois animais). A eliminação dos implantes nos grupos tratados com látex ocorreu, em média, aos 13,8 dias. Nestes animais ocorreu a formação de tecido conjuntivo fibroso, similar ao observado no grupo que recebeu o marlex. Outras alterações notadas foram aderências viscero-parietais em todos os grupos avaliados. CONCLUSAO: A membrana de látex da seringueira com e sem polilisina a 0,1 por cento, quando utilizada para reconstrução de defeitos abdominais em ratos é eliminada, em média, aos 13,8 dias após a sua implantação, deixando uma base fibrosa de reparação, similar à observada após a implantação da tela de marlex. (AU)
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