Reconstituição da válvula ileocecal em cães
Maegawa, Felipe Antonio BoffSouza, José Antônio deAraújo, Edevard José deKoh, Ivan Hong JunAcampora, Armando José D'Farias, Débora Cadore deMengarda, JacksonVolpato, DanielSilva, Luis Gustavo Ferreira daCórdova, Cleta Selva de
OBJETIVO: Avaliar uma técnica de reconstituição da válvula ileocecal com base em técnicas anti-refluxo vesicoureteral. MÉTODOS: Quatorze beagles foram operados. Em sete foi reconstituída a válvula ileocecal com a técnica proposta e nos outros sete realizou-se apenas a anastomose ileocólica término-terminal. Para avaliar a neoválvula realizou-se o acompanhamento clínico dos cães, a análise microbiológica e o estudo manométrico. RESULTADOS: Clinicamente, durante os 45 dias de pós-operatório, não houve diferença entre os cães com e sem reconstituição da válvula ileocecal. Na análise de bactérias aeróbias, a bactéria predominante foi a Escherichia coli. Quantitativamente, as culturas cresceram de modo irregular, não permitindo a comparação do crescimento bacteriano entre os grupos com e sem válvula ileocecal. A neoválvula apresentou uma pressão de refluxo ileocólica semelhante a da válvula ileocecal fisiológica (P>0,05). Em relação ao grupo sem válvula, as pressões de refluxo da válvula fisiológica e da neoválvula foram significantemente maiores, sendo P<0,05 e P<0,001, respectivamente. CONCLUSAO: A neoválvula ileocecal serviu de obstáculo ao refluxo colo-ileal de maneira semelhante à válvula ileocecal fisiológica. (AU)
Texto completo