Morfologia e função fagocitária de implante esplênico autógeno regenerado em ratos
Garcia Marques, RuyPetroianu, AndyMery Chicarino de Oliveira Coelho, JaniceCrisóstomo Portela, Margareth
Objetivo: O objetivo deste trabalho é analisar a regeneração morfológica de tecido esplênico auto-implantado em ratos Wistar, verificando a função fagocitária bacteriana de seus macrófagos. Métodos: Utilizou-se um modelo experimental com ratos jovens e adultos, de ambos os sexos, submetidos a esplenectomia total combinada com auto-implante de fatias de toda a massa esplênica no omento maior. Dezesseis semanas após, os animais foram inoculados por via intravenosa com suspensão de Escherichia coli AB1157 e, após 20 minutos, foram mortos por dose letal de halotano, sendo submetidos a laparotomia para retirada dos auto-implantes esplênicos. A análise estatística foi realizada com o teste t de Student, com ênfase na comparação da massa de auto-implante esplênico regenerada entre animais jovens e adultos de ambos os sexos. Resultados: Ocorreu regeneração do auto-implante esplênico em todos os animais. Machos jovens e fêmeas adultas apresentaram maior percentual de regeneração. Observou-se aspecto morfológico microscópico semelhante em todos os animais. O tecido esplênico regenerado mostrou as polpas vermelha e branca, com desarranjo arquitetural moderado, bem como folículos linfóides. Os vasos sangüíneos mostravam paredes preservadas, sem sinais de vasculite ou trombose. Foram encontrados macrófagos contendo grumos de bactérias, bem como macrófagos contendo pigmento de hemossiderina intracitoplasmáticos. Conclusão: O auto-implante esplênico, no omento maior, em ratos, adquire a arquitetura macro e microscópica de um baço normal, de dimensão menor e preserva a função fagocitária bacteriana.
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