Atrofia mucosa/translocação bacteriana na sepse experimental em ratos Wistar
D'Acampora, Armando JoséOrtellado, Daniel KnabbenCarvalho, Roberta O. MSerafim, João Daniel MayFarias, Débora Cadore deTramonte, Ricardo
OBJETIVO: Avalizar a relação entre lesão mucosa e translocação bacteriana. MÉTODO: Utilizou-se 50 ratos distribuídos em 5 grupos: 1.Controle: injeção de inóculo padrão de Pseudomonas aeruginosa, 2.Dreno: injeção do inóculo padrão e drenagem da cavidade abdominal, após 6 horas, 3.Lavado: injeção do inóculo padrão e lavagem da cavidade abdominal, após 6 horas, 4.Lavado + dreno: injeção do inóculo padrão e após 6 horas, drenagem e lavagem da cavidade, 5.Normal: avaliação histológica da parede intestinal normal. Após o óbito, realizou-se hemocultura e cultura peritoneal. Realizou-se medida da espessura total da parede do jejuno e da camada mucosa em vilosidades seccionadas de forma longitudinal. RESULTADOS: Na hemocultura, houve crescimento de Pseudomonas aeruginosa e Escherichia coli em 90 por cento e 52,5 por cento dos animais. Na cultura peritoneal, houve crescimento de P. aeruginosa, E. coli e Klebsiella sp em 87,5 por cento, 85 por cento e 5 por cento dos animais. Quanto a altura da camada mucosa e da parede intestinal, não houve alteração estatisticamente significativa entre os 5 grupos. CONCLUSAO: A sepse aguda não causou alteração na camada mucosa do intestino delgado e a translocação ocorrida não pode ser considerada como decorrente de uma lesão da mucosa intestinal.
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