Prevalence and bacterial susceptibility of hospital acquired urinary tract infection
Anastácio Dias Neto, JoséDias Magalhães da Silva, LeonardoCarlos Pereira Martins, AntonioBrianezi Tiraboschi, RicardoLuis Alonso Domingos, AndréJorge Suaid, HayltonTucci Jr, SilvioJosé Cologna, Adauto
INTRODUÇÃO: A infecção urinária é a mais comum das infecções hospitalares. O conhecimento da prevalência das cepas bacterianas e do antibiograma é importante para orientar a escolha inicial do antibiótico. OBJETIVO: Determinar a prevalência bacteriana e a sensibilidade aos antibióticos na infecção urinária hospitalar, em um hospital universitário, período janeiro-junho de 2003. MÉTODOS: Foram analisados os prontuários de 188 pacientes com urocultura positiva (³ 10(5) c olônias/ml), depois de decorrido um período de pelo menos 48h da internação. RESULTADOS: Metade dos pacientes era homens. A idade média da amostra foi 50,2±22.7 anos com variação de 3 meses a 88 anos. Em 80% dos casos a bactéria identificada era Gram-negativa. Os micróbios mais comuns foram E. coli (26%), Klebsiella sp (15%), P. aeruginosa (15%) e Enterococcus sp (11%). O antibiograma mostrou maior sensibilidade bacteriana ao imipenem (83%), cefalosporinas de segunda e terceira geração e aminoglicosídeos e grande resistência à ampicilina e cefalotina. A sensibilidade foi baixa também para ciprofloxacina (42%) e norfloxacina (43%). CONCLUSÃO: Este estudo sugere que se não for possível aguardar os resultados da cultura e antibiograma a melhor escolha para início do tratamento seria o imipenem, cefalosporinas de segunda e terceira geração e aminoglicosídeos. A cefalotina e a ampicilina não constituem boa opção para o tratamento empírico inicial.
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