Colostomia continente com esfíncter artificial de silicone: estudo em cães
Guilherme de Almeida Gomes, EdmundoTeixeira Brandt, CarlosJorge Jucá, MarioLima de Menezes, Hunaldo
OBJETIVO: A presente investigação teve como objetivo implantar um esfíncter artificial de silicone ( C C - Silimed® ) em colostomias terminais, em cães, e analisar a continência às fezes sólidas e líquidas, como também as complicações advindas do procedimento. MÉTODOS: Foram utilizados 13 cães mestiços, 11 machos e 2 fêmeas, com peso que variou entre 16 e 30kg, média de 22,5 + 4,3kg. Foram construídas colostomias terminais dotadas do C C - Silimed®, que eram ativados por um período de 8 horas diariamente. Os animais eram observados durante 15 semanas. A continência alcançada era demonstrada radiologicamente através de enema baritado. RESULTADOS: A pressão no sistema variou entre 60 e 80cm de água, média de 74,8 + 5,0cm. O volume de fluido que era introduzido no reservatório oscilou entre 5 e 8ml, média de 6,9 + 0,8ml. A continência foi alcançada em todos os animais, mas ocorreu escape fecal esporádico nos cães, durante esforços físicos. Infecção da ferida operatória aconteceu em três cães ( 23,1% ) e obstrução intestinal em ( 7,7% ). CONCLUSÃO: O esfíncter artificial de silicone ( C C - Silimed® ) mostrou-se efetivo na continência para fezes sólidas e líquidas. Assim sendo, abre uma expectativa para seu emprego clínico, em tempo futuro, em indivíduos portadores de colostomia definitiva.
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