Uso do propofol (2,6 diisopropilfenol) como inibidor da lesão tecidual na isquemia e reperfusão mesentérica: estudo experimental em ratos
Henrique Marques dos Santos, CarlosMoreira Gomes, OtoniCarlos Dorsa Vieira Pontes, JoséNakao Odashiro Miiji, LucianaIasuji Higa, Eric
OBJETIVO: Avaliar os efeitos do propofol como inibidor da lesão tecidual na isquemia e reperfusão mesentérica em ratos. MÉTODOS: Quarenta ratos Wistar foram submetidos à anestesia e laparotomia mediana. Obteve-se isquemia intestinal por falsa ligadura da artéria mesentérica cranial por trinta minutos. Após, reperfundiu-se por sessenta minutos. Metade dos animais receberam SF 0,9% 10 ml/Kg/hora (grupo controle) por via intravenosa; a outra metade recebeu propofol 20 mg/Kg/hora por mesma via (grupo propofol). Ao final, ressecou-se segmentos do intestino delgado para análise histológica. Avaliou-se os resultados pela classificação de CHIU et al 80 e procedeu-se o tratamento estatístico. RESULTADOS: No grupo controle encontrou-se 5 ratos com classificação grau 2; 8 com classificação grau 3; 3 com classificação grau 4 e 4 ratos com classificação grau 5. No grupo propofol encontrou-se 6 ratos com classificação grau 1; 11 com classificação grau 2 e 3 com classificação grau 3. Média de classificação 3,3 para o grupo controle e 1,85 para o grupo propofol. A variação dos dois grupos foi considerada estatisticamente significativa (P 0,05). CONCLUSÃO: O propofol minimiza a lesão tecidual em ratos submetidos a isquemia e reperfusão mesentérica.
Texto completo