Efeitos do ultra-som de baixa intensidade na veia auricular de coelhos
Araújo, MarceloCarlos Costa Baptista-Silva, Joséde Oliveira Gomes, Paulode Oliveira Campos, HumbertoFerreira Novo, NeilJuliano, Yara
OBJETIVO: Estudar a ação do ultra-som na veia auricular de coelhos. MÉTODOS: Vinte coelhos foram divididos em dois grupos de dez animais diferindo com relação ao local da aplicação, do ultra-som, o modo e o intervalo de tempo para a análise histopatológica (3 e 7 dias). Os animais foram submetidos à aplicação de ultra-som contínuo e pulsado em dois segmentos venosos da orelha previamente determinados. Cada animal foi o seu próprio controle. Empregou-se a freqüência de 3MHz, intensidade de 3W/cm² nos ciclos pulsado e contínuo por 10 minutos, de forma estacionária. O grupo I foi submetido a eutanásia após 3 dias e o grupo II em 7 dias contemplando a fase aguda do processo inflamatório. Empregou-se o teste exato de Fisher e o teste de Mc Nemar para análise estatística. RESULTADOS: Obteve-se trombose venosa e aumento de linfócitos de forma significativa (p= 0,032) nos grupos tratados com o modo contínuo. O modo pulsado não provocou efeitos deletérios. Outros achados foram congestão, edema, hemorragia e lesão da parede vascular. CONCLUSÕES: O ultra-som pulsado não provoca qualquer alteração na parede vascular nas condições do experimento.O ultra-som contínuo induz a trombose venosa e aumento dos linfócitos de forma significativa.
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