Área viável e vascularização, pós autonomização cirúrgica, de retalho pré-fabricado por implante vascular em ratos
Zacchê de Sá, JairoLamartine de Andrade Aguiar, JoséMorais, JúlioRoberto Barros Coelho, AntonioMaria Limongi Lopes, SilviaBatista Melo, Cláudia
Os objetivos do presente estudo foram avaliar os efeitos da autonomização cirúrgica sobre a extensão da área viável e da vascularização de retalhos cutâneos pré-fabricados com área média de 48,2cm² na parede abdominal de ratos. Os retalhos de pele eram pré-fabricados por implante de um pedículo femoral ligado distalmente e implantado diretamente na camada subdérmica. A pele da parede abdominal de 25 ratos Wistar foi comparada em três grupos de retalhos: grupo A, implante vascular sem autonomização e grupos B e C, implante vascular com autonomização no mesmo tempo cirúrgico. Três semanas após, os retalhos dos grupos A e B foram elevados como retalhos em ilha, nutridos pelo pedículo implantado. No grupo C, o pedículo implantado foi seccionado no momento da elevação do retalho. Sete dias após, a extensão das áreas viáveis nos grupos A, B e C foi delimitada e o percentual da área viável, em relação à área total do retalho, calculado por meio do Auto Cad R 14. A densidade vascular em torno do pedículo implantado, nos grupos A e B, foi avaliada por estudo histológico. O valor médio do percentual de área viável dos retalhos de pele foi de 9,6% no grupo onde os retalhos não foram autonomizados, 44,8% no grupo onde os retalhos foram autonomizados e 0,3% no grupo onde o pedículo implantado foi seccionado. Os resultados mostraram que o procedimento de autonomização aumentou significativamente (p 0,01, teste bicaudal de Mann - Whitney) os percentuais de área viável e não alterou estatisticamente (p = 0,307, teste bicaudal de Mann - Whitney) a densidade vascular em torno do pedículo, três semanas após o mesmo ter sido implantado.
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