Anatomic study of portal vein: transpancreatic vessels injuries approach
Mantovani, MarioFranco Leal, RaquelJosé Fontelles, Mauro
Introdução: No trauma abdominal, o comprometimento dos grandes vasos constitui uma situação de grande complexidade com altos índices de complicações e mortalidade. Nestes pacientes, a lesão da veia porta-hepática tem interesse em razão da dificuldade no diagnóstico e na abordagem cirúrgica. Objetivo: Padronizar o plano de transecção do pâncreas visando o acesso cirúrgico mais seguro para os reparos das lesões da veia porta-hepática. Métodos: Procedeu-se à uma análise quantitativa para caracterizar a relação anatômica da veia porta-hepática e suas tributárias relacionando-as com o pâncreas. Nestes cadáveres, estudou-se as medidas de um triângulo anatômico que tem como base o limite superior da veia mesentérica superior e porção inicial da veia porta; como ápice, um ponto localizado no limite superior da confluência das veias esplênica e mesentérica superior, situado na linha média da veia mesentérica superior. Resultados: A veia porta-hepática é formada a 3.24cm da borda interna do arco duodenal numa localização que dista 1.61cm e 1.07 das bordas inferior e superior do pâncreas, respectivamente. Conclusão: O presente estudo nos permite concluir que, para se fazer o acesso à origem da veia porta-hepática, em caso de trauma deste vaso, deve-se proceder a secção do colo do pâncreas junto à veia mesentérica superior, pois a confluência entre ela e a veia esplênica ocorre, em média, a 1.07cm da borda superior da glândula, e a 1.61cm de sua borda inferior.
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