Efeito da N-acetilcisteína no pulmão após isquemia hepática em ratos
Sérgio Salim, CláudioFrasson de Souza Montero, Ednade Jesus Simões, Manoelde Souza Abrahão, MarcosEduardo Benetti Ramalho, CarlosJosé Fagundes, Djalma
Na síndrome de isquemia e reperfusão os pulmões podem ser alvo de lesão a distância como nos casos de choque, trauma ou ainda nos casos de transplante hepático. Objetivo: Avaliar o efeito protetor da N-acetilcisteína (NAC) sobre os pulmões após isquemia hepática. Métodos: Foram utilizados 12 ratos, machos, linhagem EPM-1 Wistar, separados aleatoriamente em dois grupos com seis animais (controle e experimento). Os animais de ambos os grupos foram submetidos à anestesia com cloridrato de quetamina e cloridrato de xilazina. Realizou-se a incisão mediana longitudinal, identificação do hilo hepático e da veia cava caudal. Quinze minutos antes do clampeamento injetou-se solução glicosada a 5% no grupo controle e NAC diluída em solução glicosada a 5% no grupo experimento. Os animais foram mantidos em isquemia hepática durante 30 minutos, sendo em seguida realizada toracotomia e remoção cirúrgica dos pulmões para avaliação histológica com coloração pela hematoxilina-eosina. Resultados: A análise dos cortes do parênquima pulmonar mostrou semelhança nos dois grupos estudados, ocorrendo colapso alveolar, infiltrado neutrofílico, congestão vascular e áreas hemorrágicas, compatíveis com a repercussão sistêmica da isquemia hepática. Conclusão: A NAC não modifica a lesão pulmonar decorrente da isquemia, à microscopia óptica.
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