Efeito da deferoxamina na isquemia e reperfusão do fígado remanescente após ressecção hepática parcial
Luiz Brisotti, JoãoA. N. C. Picinato, MariaF. F. Franco, ClariceCecília J. Gomes, MariaEliza J. Souza, MariaP. Barion, Andessade Castro e Silva Jr, Orlando
Particularmente, a utilização de vários tipos de drogas que diminuem os efeitos deletérios do binômio isquemia-reperfusão, tem tornado-se foco de vários estudos experimentais visando possíveis aplicações clínicas. O objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos da deferoxamina na isquemia e reperfusão sobre o fígado remanescente após ressecção hepática parcial a 70%, avaliando-se váriáveis bioquímicas do sangue: aspartato aminotransferase e alanina aminotransferase;.A amostra de 34 ratos foi dividida em grupos: Grupo HP (n = 8) - submetidos a hepatectomia parcial (HP) a 70%; Grupo HPD (n = 4) - submetidos a administração de deferoxamina (40 mg/kg) e HP a 70%; Grupo HPI (n = 7) - hepatectomizados (HP a 70%) e submetidos a isquemia (40 minutos); Grupo HPID (n = 7) - semelhante ao anterior, porém recebendo previamente deferoxamina; Grupo C (n = 8) - controle, submetido a operação simulada para HP a 70%. A análise estatística entre os diversos grupos foi feita pelos testes de Kruskal - Wallis e de Mann - Whitney, com nível de significância de 5%. Portanto, houve aumento significativo das aminotransferases nos animais submetidos a hepatectomia e a isquemia. Esse aumento foi inibido pela deferoxamina.
Texto completo