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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

Distribuição anatômica da árvore ductal pancreática do cão: implicações para o isolamento das ilhotas de Langerhans

Waisberg, JaquesRibeiro Magalhães Cruz, RicardoRamacciotti, EduardoCristina do Nascimento, AdrianaSzwarc, EliRamacciotti, Osíris

O conhecimento da anatomia normal da árvore ductal pancreática no cão e de sua variações reveste-se de importância para a execução dos protocolos de preparação e isolamento das ilhotas de Langerhans. A proposta deste estudo é demonstrar a configuração anatômica da dutal pancreática com especial atenção para as implicações sobre as técnicas de preparação do tecido pancreático para o transplante de ilhotas de Langerhans no cão. Os autores realizaram a dissecção do duto pancreático principal (Santorini) e a cateterização dos seus ramos ascendente e descendente. Em seguida procederam à pancreatectomia total sem duodenectomia. Através destes cateteres, infundiu-se solução de acetona no interior dos ductos e solução de tinta nanquim de cor azul no ramo ascendente e de cor vermelha no ramo descendente. Posteriormente, os autores dissecaram a árvore ductal pancreática com pinças delicadas e digitoclasia. Através desta técnica, os autores verificaram a distensão universal do parênquima pancreático devido ao envolvimento de toda a glândula pelos ramos tributários do ducto pancreático principal. O ramos descendente distendeu exclusivamente a região do processo uncinado, ao passo que o ramo ascendente distendeu exclusivamente as regiões do corpo e cauda do pâncreas canino. Esta constatação enfatiza a utilização destas vias para a infusão das soluções apropriadas nos procedimentos de isolamento das ilhotas de Langerhans no modelo canino.

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