Boné mineral density in children and adolescents with hepatosplenic mansonic schistosomiasis and esophageal varices who underwent splenectomy and ligature of the left gastric vein
Teixeira Brandt, CarlosMarcelo Gonçalves de Souza, AntonioVirgínia da Motta Braga, MariaLeal Reis de Melo, KarinaAlmeida, Fernando
Vinte e oito crianças e adolescentes de 7 a 19 anos, portadoras de hepatoesplenomegalia esquistossomótica e varizes sangrantes do esôfago foram avaliadas quanto ao conteúdo mineral ósseo (BMD), antes de serem submetidas a tratamento clínico e cirúrgico. O protocolo cirúrgico consistia de esplenectomia, auto-implante esplênico no omento maior e ligadura da veia gástrica esquerda. Vinte e um pacientes foram avaliados após seguimento pós-operatório de dois a nove anos. O BMD foi medido nas vértebras lombares (L2 - L4) através do método de "Dual energy absorptionmetry X-ray (DEXA)", usando um densitômetro LUNAR DPX-L. No pré-operatório todos os pacientes evidenciavam déficit do BMD variando de 1 a 7,07 desvios padrão (Média FONT FACE="Symbol">± /FONT> Erro Padrão da Média - 2,64 FONT FACE="Symbol">± /FONT> 0,28), considerando a linha média da curva de controle para os indivíduos sadios aceitos como normais. O déficit de BMD foi maior nas pacientes do sexo feminino do que as do sexo masculino. Após tratamento, houve um incremento significativo ( FONT FACE="Symbol">C /FONT> 2 = 9,19 - p =0,01 ) do BMD e 29% dos pacientes (seis em vinte e um) foram considerados sem déficit do conteúdo mineral ósseo. Pode-se concluir que os pacientes incluídos nesta série, que sofriam de esquistossomose mansônica hepatoesplênica evidenciavam um importante déficit do BMD, especialmente entre as pacientes do sexo feminino, os quais tiveram uma melhora significativa após tratamento clínico e cirúrgico.
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