Produção de cultivares de feijão-da-praia (Vigna unguiculata) na várzea do rio Solimões no Caldeirão (Cacau Pirera) no período de 1975-76
Rahman, Fazal
Resumo Este experimento indicou que a maioria dos cultivares de feijão-da-praia (Vigna unguiculata), introduzidos da Nigéria na Amazônia, teve alto rendimento, sob condições experimentais, ao serem comparados com uma das melhores variedades locais de Manaus. Os dois cultivares mais produtivos foram TVu 1630 e TVu 2616, com 853 e 847 kg de sementes secas por hectare, respectivamente. A principal causa da produtividade relativamente baixa deste experimento foi a demora em plantar associada à alta pluviosidade durante o período de crescimento e a alta incidência de doenças. O plantio de feijão-da-praia deve ser feito bem cedo, nas várzeas amazônicas." para obter-se uma produtividade satisfatória. TVu 2616 e TVu 1630 requereram, respectivamente, 43.5 e 43.8 dias até ter 50% das plantas com vagens maduras. Apesar da alta produtividade, estas duas variedades mostraram-se altamente susceptíveis à pior doença da várzea o Vírus do Mosaico do Feljão--da-Praia (CMV). Sob condições de campo só a linhagem TVx 1836P-66E mostrou-se livre dos sintomas deste vírus. Há necessidade de segregantes que permitam reunir numa mesma variedade as características de resistência ao vírus com alta qualidade e produtividade.
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