Rigidez da madeira de duas espécies hiperdominantes na Amazônia Central avaliadas por diferentes metodologias não destrutivas
NASCIMENTO, Cristiano Souza doARAÚJO, Roberto Daniel deNASCIMENTO, Claudete Catanhede doHIGUCHI, Adma Magni DarwichSANTOS, Joaquim dosHIGUCHI, Niro
RESUMO O estudo avaliou as metodologias não destrutivas (NDT) para estimar a rigidez da madeira de Protium puncticulatum (Breu-vermelho) e Micrandropsis scleroxylon (Piãozinho). Um total de 100 corpos-de-prova (20×20×300 mm) foram preparados a partir da madeira de três árvores de cada espécie, com as dimensões na direção longitudinal. Uma equação de regressão, um temporizador de ondas de estresse e a espectroscopia NIR foram usados para estimar a rigidez e compará-los com a metodologia tradicional. O método destrutivo produziu valores médios de rigidez de 9.890 MPa para P. puncticulatum e 15.002 MPa para M. scleroxylon. Os resultados da correlação de Pearson indicam que a equação de regressão (r=0,83; 0,72) e a espectroscopia NIR (r=0,79) apresentaram as correlações mais fortes com o método padrão para predição de rigidez. Quando testes não destrutivos foram avaliados sem distinguir entre espécies, a análise estatística não revelou diferenças significativas entre os métodos. Os métodos avaliados estimaram a rigidez satisfatoriamente, embora com variações. O NDT 1 superestimou a rigidez entre as espécies, o NDT 2 forneceu melhor distribuição e o NDT 3 estimou a rigidez bem para M. scleroxylon, mas subestimou a rigidez quando aplicado a várias espécies. Este estudo demonstrou que os métodos NDT oferecem uma alternativa aos testes destrutivos tradicionais para caracterização da madeira, mas destaca a importância de selecionar um método não destrutivo apropriado para cada espécie de madeira.
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