Atividade antioxidante e características físico-químicas de méis da Amazônia Oriental, Brasil
Bandeira, Adelene Menezes PortelaGomes, Victor ValentimVasconcelos, Arthur AbinaderTaube, Paulo SérgioBarros, Emerson Cristi deCosta, Samuel CarvalhoLima, Alan Kelbis OliveiraBoligon, Aline AugustiWaczuk, Emily PanseraRocha, João Batista Teixeira
O mel é um produto natural que apresenta várias propriedades benéficas para a saúde, tais como atividade antinflamatória, antioxidante e antimicrobiana, as quais dependem de sua composição. Neste contexto, as propriedades físico-químicas (cor, pH, conteúdo de cinzas, umidade, açúcares e compostos fenólicos totais) e a atividade antioxidadente (capacidade de remoção do radical DPPH) de méis de abelhas Apis mellifera de Santarém, na principal região de produção de mel na Amazônia Oriental, Brasil, foram avaliadas. A maioria das amostras teve cor escura e apresentaram-se ácidas. Os teores de cinzas e a umidade variaram de 0,112 a 0,318 e de 14,751 a 17,514, respectivamente. O teor de açúcares redutores vairou entre 62,873 e 91,563%. O teor total de compostos fenólicos foi mais elevado que os já reportados na literatura, variando entre 15,22 e 16,51 mg g1 e 17,70 e 18,94 mg g1 para amostras de mel protegidas e expostas à radiação UV, respectivamente. A quercetina foi encontrada apenas no mel que foi protegido da luz, com teores variando entre 0,24 e 0,43 mg g1. A ausência de quercetina nas amostras de mel expostas à luz sugere que a radiação UV pode ter degradado esse composto. Todas as amostras apresentaram máxima capacidade de remover o radical DPPH próxima a 50%. Houve correlação inversa entre a cor e o pH, cinzas, açúcares redutores e teor de umidade, e correlação positiva entre a cor e o teor de composto fenólicos e a atividade antioxidante.(AU)
Texto completo