Propriedades físico-químicas e capacidade antioxidante de própolis de abelhas sem ferrão (Meliponinae) e Apis de duas regiões do Tocantins, Brasil
Araújo, Karuane Saturnino da SilvaSantos Júnior, Joaquim Francisco dosSato, Marcello OtakeFinco, Fernanda Dias Bartolomeu AbadioSoares, Ilsamar MendesBarbosa, Robson dos SantosAlvim, Tarso da CostaAscêncio, Sérgio DonizetiMariano, Sandra Maria Botelho
A composição da própolis depende do tempo, da vegetação e a localização da área de coleta. Este estudo teve como objetivo determinar as características físicas e químicas, o teor de compostos fenólicos e capacidade antioxidante da própolis de abelhas nativas sem ferrão (Meliponinae) e Apis do Estado do Tocantins. Para a obtenção dos extratos empregou-se extração com etanol 80% (v/v). Os parâmetros analisados foram: perda de peso por dessecação a 105 °C, cinzas, Teor de cera e pH. Além dessas foi mensurada a atividade antioxidante e o teor de compostos fenólicos totais. Adicionalmente os extratos de própolis foram também analisados por cromatografia líquida de alta eficiência. O teor de compostos fenólicos totais variou entre 121,78 e 631,29 (mg GAE g-1). A atividade antioxidante expressa pelo valor de CE50 variou entre 29,81 e 845,38 µg mL-1. As análises por cromatografia líquida de alta eficiência permitiram inferir a existência de compostos fenólicos. Os resultados indicaram que as amostras de própolis estudadas constituem boas fontes de antioxidantes naturais. A variedade de compostos fenólicos identificada neste estudo, e as diversas funções biológicas relatadas na literatura para estes compostos, indicaram que a própolis de abelhas sem ferrão (Meliponinae) e Apis tem um grande potencial farmacológico.(AU)
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